Celebração da Festa de Santo Agostinho, Padroeiro da Universidade Católica de Moçambique

Cada ano a festa de Santo Agostinho é um momento importante na vida da Universidade Católica de Moçambique (UCM). No dia 28 de Agosto, festa litúrgica do padroeiro da UCM, alunos e professores da Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Minerologia (FAGRENM) da UCM de Tete participaram pela manhã num conjunto de actividades que tiveram como objectivo assinalar a festa de Santo Agostinho. Às 8.00, os participantes, concentraram-se na frente do Salão de Santo Agostinho, recentemente reabilitado, para uma oração de bênção do espaço que já foi pro-catedral da Diocese de Tete. Seguiu-se a Santa Missa em honra de Santo Agostinho presidida por Dom Diamantino Guapo Antunes, uma ocasião para dar graças a Deus pela existência da UCM e rezar pelos seus alunos, professores, benfeitores, etc., Na sua homília, o Bispo de Tete recordou que a UCM, a exemplo do seu padroeiro, deve ser diferente, isto é sempre melhor. Recordou que a Universidade Católica é uma das expressões mais significativa da Igreja Católica moçambicana que promove e educa, que sabe unir a Fé e a Razão. Ela foi a primeira universidade privada em Mo­çambique: é fruto do Acordo Geral de Paz de 4 de Outubro de 1992. Em 29 de Março de 1993, os bispos católicos, manifestaram a sua intenção de criar uma universidade católica onde, à luz dos valores evangélicos, se pudessem preparar os quadros superiores de que Moçambique precisava, nos diversos sec­tores da vida nacional. A Universidade Católica de Moçambique abriu as suas portas em Agosto de 1996, na Beira e Nampula, com o ano propedêutico e a sua inauguração foi no dia 8 de no­vembro de 1997. Comprometida desde a génese na descentralização do ensino superior, alargando-o prioritariamente para a parte central e nortenha do país, foi estabelecendo faculdades em quase todas as províncias, tendo chegado a Tete em 2007.

Depois da Missa, o Padre Agnano João Laissone, docente da UCM de Tete, proferiu uma palestra sobre o “Humanismo integral e solidário, Doutrina Social da Igreja e os Desafios da Sociedade Moçambicana”. Seguiu-se um momento cultural e a visita à feira-exposição onde diferentes comunidades religiosas presentes em Tete (Irmãs Vicentinas, Combonianos, Obras de Maria, Sementes do Verbo, Fazenda da Esperança) apresentaram o seu carisma e trabalhos no âmbito da evangelização e da promoção humana.


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