A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Jesus Cristo, tradicionalmente, conhecida como Corpo de Deus, foi celebrada com fé e júbilo em toda a Diocese de Tete neste Domingo, 2 de Junho. Por excelência, a Procissão das procissões, é esta do Santíssimo Sacramento, do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela antiguidade, pelo significado, pela identidade. É Cristo que vai, que preside à Procissão, é o Seu Corpo, a Sua presença real que convida, que nos precede, que nos guia e nos impele.
Em muitas das ruas das nossas vilas e cidades, as pessoas acorreram para integrar a Procissão. Porque uma procissão não é para ver, é para percorrer, para viver! Na cidade de Tete, Bispo, Sacerdotes, Ministros extraordinários da distribuição da Sagrada Comunhão, Acólitos, fiéis das nove paróquias da cidade, sob a presidência do Senhor Bispo, Dom Diamantino Antunes, a Procissão trouxe para as ruas a Eucaristia partido da paróquia de São José até igreja Catedral de Tete.
A Procissão do Corpo de Cristo teve, de início, o propósito de vincar a presença real de Jesus na Eucaristia, contra aqueles que colocavam dúvidas ou negavam tal presença. Um pouco antes, na Eucaristia, começou a elevar-se a hóstia para que todos contemplassem, em adoração, o Corpo de Jesus. A solenidade do Corpo de Deus começou a celebrar-se em 1246, na cidade belga de Liège, tendo sido alargada à Igreja universal, em 1264, com o Papa Urbano IV. A adoração da Hóstia consagrada ultrapassou o tempo da celebração da Eucaristia e o espaço físico das Igrejas, para se fazer através das Procissões do Santíssimo.